Calopsita é uma linda ave de origem australiana bastante difundida no mundo todo, inclusive aqui no Brasil já há bastante tempo! No seu habitat natural, costuma viver em regiões desérticas, chegando a viajar quilômetros de distância, em bandos, a procura de alimento, próximo às águas dos rios. Predominantemente cinza na Natureza, ao longo do tempo foram surgindo variedades em sua coloração pelas mãos do Homem, o que chamamos de "mutações". Realmente a Calopsita é muito especial! Seu jeito curioso e amigável, sua inteligência, deixa-nos encantados! A facilidade em reproduzir sons, assobiar, imitar palavras, e de ser domesticada, faz com que, cada vez mais, pessoas busquem nesse pássaro um animal de estimação!
Normalmente eles comem pouco e são ótimas aves de estimação, podem ser ensinadas a falar e assobiar ao longo dos meses. Muitas delas chegam a viver até quinze anos, já havendo registros de casos que viveram vinte anos de idade. Originária da Austrália, medindo cerca de 30 cm, é um psitacídeo da família das Cacatuas. Costuma se alimentar de sementes, mas os fruto e insetos também estão no seu cardápio. Gosta mesmo de alimentar no chão e não no topo das arvores como as outras aves de sua espécie. Quando criada em cativeiro, a reprodução acontece o ano todo. Já na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem mais fartamente. Procura geralmente eucalipto que esteja próximo a água e faz seu ninho em algum buraco existente na arvore. Descrita cientificamente pela primeira vez em 1792, a Calopsita começou a fazer parte dos aviários europeus apenas em 1884 e teve maior expansão a partir de 1949 com o surgimento da primeira mutação, a Arlequim, na Califórnia. Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, enfocando principalmente aves, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita. Ainda é creditado a esse pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para a divulgação da espécie. Por volta de 1884, a Calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus. Entretanto, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir do surgimento da primeira mutação de cor, o arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram sendo fixados, ganhando então a Calopsita enorme popularidade, igualando-se, praticamente, àquela do periquito australiano. É um dos pássaros perfeitos para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.